O mundo é um lugar cada vez mais perigoso para os jornalistas. Em média, mais de 30 jornalistas são mortos todos os anos, e os assassinos ficam impunes em quase nove de cada 10 casos. A cada ano, centenas de jornalistas são agredidos, ameaçados ou perseguidos. Muitos são seguidos ou têm seus telefonemas e comunicações…
Nunca antes tantos jornalistas de áreas distintas escreveram matérias tão diferentes. Mas, não importa a forma de jornalismo, do investigativo ao especializado, de correspondentes estrangeiros à cobertura nacional, de blogs ao fotojornalismo, o ponto de partida é uma minuciosa preparação.
As decisões que você tomar em campo tem relevância direta sobre sua segurança e a dos outros. Os riscos característicos em cobertura de guerra, instabilidade política e crime nunca podem ser eliminados, embora um planejamento cuidadoso e a avaliação de riscos possam minimizar os perigos.
Cobrir conflitos armados representa a mais séria ameaça que um jornalista pode enfrentar. Estar em bom estado físico pode ajudar a evitar lesões. Ele também deveria estar emocionalmente preparado, adequadamente equipado, corretamente treinado e provido de uma apólice de seguro apropriada.
Crime e corrupção são temas extremamente perigosos, demonstra a pesquisa do CPJ. Trinta e cinco por cento dos jornalistas mortos em todo o mundo desde 1992 cobriam estes dois assuntos. As linhas que dividem os grupos políticos e os grupos criminosos não são claras em muitas nações, aumentando o risco para os jornalistas. Do México…
Os terremotos, furacões, tornados, inundações, tsunamis, ciclones, monções, erupções vulcânicas, incêndios, avalanches e deslizamentos de terra podem ocorrer com pouco ou nenhum aviso. Nestes casos, é de se esperar que ocorram interrupções nas comunicações, no transporte e fornecimento de energia elétrica. A capacidade para informar ou divulgar a informação também pode ser prejudicada.
O aparecimento do vírus Ebola na África Central; a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS, sigla em inglês) na Ásia; o vírus H1N1 em regiões tropicais e outras áreas do planeta, e o cólera no Haiti são exemplos de epidemias que colocaram a imprensa à prova. Os acontecimentos que envolvem bioterrorismo, bem como emergências químicas ou…