Joanesburgo, 11 abril de 2019 – O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e 37 outros grupos da sociedade civil emitiram uma declaração conjunta hoje que insta as autoridades moçambicanas a libertem imediata e incondicionalmente o jornalista Amade Abubacar da Rádio Comunitária, que está em prisão preventiva desde a sua detenção em 5 de janeiro.
Abubacar foi preso enquanto entrevistava pessoas que fugiam de ataques na província de Cabo Delgado, no norte do país, e está detido sem julgamento há mais de três meses, segundo informações do CPJ. Ele está detido na prisão de Mieze em Pemba e não está podendo receber visitas de sua família, de acordo com a declaração conjunta.
Abubacar está entre os “10 mais urgentes” casos de jornalistas atacados em todo o mundo, segundo o One Free Press Coalition, do qual o CPJ é uma organização parceira.
A declaração conjunta, emitida no Dia Nacional dos Jornalistas de Moçambique, pode ser lida aqui.