Embora a violência letal contra jornalistas tenha diminuído consideravelmente nos últimos anos, o cenário da liberdade de imprensa permanece conturbado. Jornalistas continuam a ser atacados e ameaçados com tal frequência que alguns se viram Obrigados a fugir para locais mais seguros dentro da Colômbia ou a exilar-se. Um jornalista de Arboletes foi assassinado em junho, porém os motivos não foram esclarecidos. Nesse contexto violento, grupos de imprensa temeram potenciais consequências de declarações feitas pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que descreveu os veteranos repórteres Juan Forero e Claudia Julieta Duque como “simpatizantes do terrorismo”, após terem publicado reportagens críticas à administração de Uribe no jornal The Washington Post. A espionagem ilegal contra jornalistas e outros críticos pelo serviço nacional de inteligência, um legado do governo Uribe, continuou sendo objeto de investigação. Mas o progresso foi lento, com casos pendentes contra mais de 20 acusados no fim do ano. Em um golpe à liberdade de imprensa, em maio a Corte Suprema manteve cláusulas sobre difamação no código penal.
Embora a violência letal contra jornalistas tenha diminuído consideravelmente nos últimos anos, o cenário da liberdade de imprensa permanece conturbado. Jornalistas continuam a ser atacados e ameaçados com tal frequência que alguns se viram Obrigados a fugir para locais mais seguros dentro da Colômbia ou a exilar-se. Um jornalista de Arboletes foi assassinado em junho, porém os motivos não foram esclarecidos. Nesse contexto violento, grupos de imprensa temeram potenciais consequências de declarações feitas pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que descreveu os veteranos repórteres Juan Forero e Claudia Julieta Duque como “simpatizantes do terrorismo”, após terem publicado reportagens críticas à administração de Uribe no jornal The Washington Post. A espionagem ilegal contra jornalistas e outros críticos pelo serviço nacional de inteligência, um legado do governo Uribe, continuou sendo objeto de investigação. Mas o progresso foi lento, com casos pendentes contra mais de 20 acusados no fim do ano. Em um golpe à liberdade de imprensa, em maio a Corte Suprema manteve cláusulas sobre difamação no código penal.
O índice de impunidade do CPJ mostrou que a Colômbia é o quinto país pior colocado no combate à violência fatal contra a imprensa, com 11 casos de assassinatos não resolvidos na última década.
1. Iraque 2. Somália 3. Filipinas 4. Sri Lanka | 5. Colômbia 6. Afeganistão 7. Nepal 8. México | 9. Rússia 10. Paquistão 11. Bangladesh 12. Brasil | 13. Índia |
O grupo regional Fundação pela Liberdade de Imprensa (FLIP, por suas iniciais em espanhol) apontou que o número de ameaças contra jornalistas cresceu em 2011, após um declínio no ano anterior. A FLIP define as ameaça como intimidações diretas a um jornalista ou a seus familiares.
Ameaças na Colômbia documentadas pela FLIP nos últimos anos:
2007: 85
2008: 71
2009: 74
2010: 49
2011: 94
Mary Luz Avendaño deixou a Colômbia em 2011 após receber ameaças por suas reportagens sobre casos de tráfico de drogas.
A pesquisa anual do CPJ de sobre jornalistas exilados revelou que 20 editores e repórteres colombianos foram obrigados a deixar o país na última década.
O jornalista independente Luis Eduardo Gómez foi morto em 30 de junho em Arboletes. O CPJ está investigando para determinar se o motivo está relacionado ao seu exercício profissional. Pelo menos 43 jornalistas foram assassinados na Colômbia em decorrência direta de seu trabalho desde 1992; outros 32 foram mortos em circunstâncias ainda não elucidadas. Apesar de melhoras recentes, a Colômbia continua sendo um dos países mais perigosos do mundo para a imprensa.
1: Iraque
2: Filipinas
3: Argélia
4: Rússia
5: Colômbia
6: Paquistão
7: Somália
8: Índia
9: México
10: Afeganistão
Cinco ex-funcionários da agência nacional de inteligência (DAS) foram condenados por espionagem ilegal que visava jornalistas críticos, políticos da oposição, entre outros, de 2003 a 2009.
Inquérito em curso:
22: Ex-funcionários da DAS aguardavam julgamento ou estavam sendo investigados, incluindo o ex-subdiretor José Miguel Narváez, que também foi acusado de ser o autor intelectual do assassinato do jornalista Jaime Garzón, em 1999.
5: Jornalistas proeminentes tiveram seus e-mails e ligações telefônicas interceptados, conforme admitiram as autoridades.