O cinegrafista brasileiro Santiago Ilídio Andrade teve morte cerebral declarada no dia 10 de fevereiro de 2014 depois de ser ferido enquanto cobria protestos no Rio de Janeiro no último dia 6 de fevereiro. As autoridades identificaram dois indivíduos que acreditam estar envolvidos no ataque que feriu o jornalista, de acordo com as reportagens da imprensa.
Andrade, cinegrafista da rede Bandeirantes de televisão, estava filmando o confronto entre a polícia e manifestantes que protestavam contra o aumento das tarifas de transporte público quando uma labareda o atingiu na cabeça, segundo as matérias da imprensa. Ele passou por uma cirurgia e permaneceu em coma induzido por vários dias. As reportagens da imprensa informaram em 10 de fevereiro que ele estava sendo mantido por máquinas para que fosse realizada a doação de órgãos autorizada pela família.
As reportagens iniciais eram confusas a respeito de quem foi o responsável pelo ataque, mas as autoridades liberaram um vídeo que parece mostrar manifestantes lançando o dispositivo. As autoridades também alegaram que os manifestantes tinham a intenção de atingir os policiais e não o jornalista, segundo reportagens.
Em 8 de fevereiro, um indivíduo disse às autoridades que ele havia dado o artefato explosivo para outro manifestante, mas não o havia acendido, segundo matérias da imprensa. Ele foi colocado em prisão preventiva sob a acusação de homicídio. Dois dias depois, as autoridades disseram ter identificado o manifestante que acreditam ser o responsável por disparar o dispositivo e emitiram um mandato de prisão contra ele.
Dezenas de jornalistas foram presos ou tornaram-se violentamente alvo durante os enormes protestos antigovernamentais que varreram o Brasil no segundo semestre de 2013. Jornalistas foram atacados tanto por agentes encarregados de aplicar a lei como por manifestantes que alegaram não gostar da cobertura das manifestações de certas redes.