Jornalistas enfrentaram uma nova onda de violência da parte de grupos armados ilegais nos meses que antecederam o anúncio do governo do presidente Juan Manuel Santos de iniciar conversações de paz com o grupo guerrilheiro de esquerda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O grupo manteve o repórter francês Roméo Langlois em cativeiro por mais de um mês, o primeiro sequestro de um jornalista internacional na Colômbia desde 2003, de acordo com a pesquisa do CPJ. Fernando Londoño, apresentador de um programa de rádio e ex-funcionário de alto nível do governo, ficou ferido e seu guarda-costas foi morto em um atentado à bomba em Bogotá. A polícia também esteve implicada em um incidente de violência contra a imprensa. Em novembro, o jornalista freelance Guillermo Quiroz Delgado morreu após ser preso enquanto cobria um protesto no departamento de Sucre. No hospital, Quiroz declarou ter sido agredido por policiais. Várias decisões judiciais favoreceram a imprensa. Irritados com as críticas expressas em um artigo de opinião, os sete juízes da Sala Penal da Corte Suprema de Justiça impetraram uma ação penal por difamação sem precedentes contra a colunista Cecilia Orozco Tascón. Os juízes desistirem do processo após sofrerem críticas generalizadas. A Procuradoria-geral classificou os atos de sequestro e violência sexual contra a jornalista Jineth Bedoya, ocorridos em 2000, como crimes contra a humanidade e, portanto, imprescritíveis. E dois ex-funcionários da agência nacional de inteligência (DAS), foram condenados a seis anos de prisão por um programa de espionagem ilegal que tinha como alvo jornalistas críticos, entre outras pessoas.
Colômbia
» Grupos armados ilegais retomam a violência contra a imprensa.
» Novas condenações de responsáveis por espionagem contra jornalistas
Jornalistas enfrentaram uma nova onda de violência da parte de grupos armados ilegais nos meses que antecederam o anúncio do governo do presidente Juan Manuel Santos de iniciar conversações de paz com o grupo guerrilheiro de esquerda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O grupo manteve o repórter francês Roméo Langlois em cativeiro por mais de um mês, o primeiro sequestro de um jornalista internacional na Colômbia desde 2003, de acordo com a pesquisa do CPJ. Fernando Londoño, apresentador de um programa de rádio e ex-funcionário de alto nível do governo, ficou ferido e seu guarda-costas foi morto em um atentado à bomba em Bogotá. A polícia também esteve implicada em um incidente de violência contra a imprensa. Em novembro, o jornalista freelance Guillermo Quiroz Delgado morreu após ser preso enquanto cobria um protesto no departamento de Sucre. No hospital, Quiroz declarou ter sido agredido por policiais. Várias decisões judiciais favoreceram a imprensa. Irritados com as críticas expressas em um artigo de opinião, os sete juízes da Sala Penal da Corte Suprema de Justiça impetraram uma ação penal por difamação sem precedentes contra a colunista Cecilia Orozco Tascón. Os juízes desistirem do processo após sofrerem críticas generalizadas. A Procuradoria-geral classificou os atos de sequestro e violência sexual contra a jornalista Jineth Bedoya, ocorridos em 2000, como crimes contra a humanidade e, portanto, imprescritíveis. E dois ex-funcionários da agência nacional de inteligência (DAS), foram condenados a seis anos de prisão por um programa de espionagem ilegal que tinha como alvo jornalistas críticos, entre outras pessoas.
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5th
Classificação no Índice de Impunidade -
3
Forçados a fugir -
2
Casos de assassinato prescritos -
92
Ameaças
O Índice de Impunidade do CPJ constatou que a Colômbia é o quinto pior país do mundo no combate à violência letal contra a imprensa. Pelo menos oito assassinatos de jornalistas ficaram sem solução na última década.
1. Iraque 2. Somália 3. Filipinas 4. Sri Lanka | 5. Colômbia 6. Nepal 7. Afeganistão 8. México | 9. Rússia 10. Paquistão 11. Brasil 12. Índia |
A pesquisa do CPJ demonstrou que três jornalistas colombianos foram obrigados a fugir para outras partes do país em 2012 após terem recebido ameaças relacionadas a suas reportagens. Desde 2007, nove jornalistas colombianos foram forçados a deixar suas casas, de acordo com a análise do CPJ. Apenas um retornou.
4 | Foram para o exílio |
5 | Deslocaram-se para outras regiões do país |
Os casos relativos aos assassinatos dos jornalistas Jon Félix Tirado e José Domingos Cortés prescreveram em 2012 e não podem mais ser objeto de processos judiciais. Em meses recentes, as autoridades não puderam nem mesmo afirmar quem estaria encarregado das investigações.
20 anos
Estatuto de limitação para assassinatos cometidos antes de 201030 anos
Estatuto de limitação para assassinatos cometidos depois de 2010, de acordo com a reforma aprovada pelo Congresso10
Casos de assassinato de jornalistas não resolvidos prescritos em 20115
Casos de assassinato de jornalistas não solucionados que prescreverão até o final de 2014As 92 ameaças documentadas até 7 de dezembro colocam a Colômbia no caminho de ultrapassar os níveis registrados nos últimos cinco anos, de acordo com a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP). A organização constatou que as ameaças aumentaram especialmente nos departamentos de Antioquia, Arauca, Cauca, César e Magdalena, que possuem os mais elevados índices gerais de violência relacionados ao conflito armado do país.
* Números de 2012 até 7 de dezembro